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Confiança do comércio cai pelo 3º mês e causa apreensão no setor

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O Índice de Confiança do Comércio recua pelo terceiro mês consecutivo em novembro

Resumo:

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou pelo terceiro mês seguido em novembro, registrando uma queda de 2,7 pontos, com o indicador fixando-se em 86,5 pontos. Essa informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pela análise. O enfraquecimento da demanda atual e as previsões pessimistas de redução nas vendas dos próximos meses geram apreensão entre os comerciantes.

O Índice de Situação Atual (ISA-COM)

O Índice de Situação Atual (ISA-COM) é responsável por avaliar como os empresários veem o quadro econômico no momento. Em novembro, o ISA-COM recuou 2,8 pontos, atingindo 89,4 pontos. Essa foi a quinta variação negativa consecutiva e o menor nível atingido desde abril deste ano (87,4 pontos) pelo ISA-COM.

Subitens do Índice de Situação Atual

Entre os subitens que compõem o indicador, a avaliação da situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para a queda da confiança, recuando 4,4 pontos para 90,6 pontos. As avaliações sobre o volume de demanda atual também pioraram, pelo quinto mês consecutivo, apresentando uma redução de 1,1 ponto para 88,4 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-COM)

O Índice de Expectativas (IE-COM) também apresentou um recuo, com uma queda de 2,7 pontos, atingindo 84 pontos. O IE-COM foi influenciado tanto pela piora nas perspectivas de vendas nos próximos meses quanto pelo indicador que prevê a tendência dos negócios em um semestre. Esses indicadores recuaram, respectivamente, 3,2 e 2,1 pontos, alcançando 83,2 e 85,2 pontos.

O impacto da demanda fraca

Nos últimos cinco meses, o ISA-COM apresenta uma tendência negativa, resultando em uma queda acumulada de aproximadamente 10 pontos. Nesse cenário, no trimestre encerrado em novembro, 29,4% das empresas afirmavam que a demanda insuficiente era um fator limitativo à expansão dos negócios, de acordo com o estudo do FGV Ibre. Dessa parcela, 20,7% das empresas estão no segmento de bens essenciais (hiper e supermercados, farmacêuticos e combustíveis), enquanto nos demais bens o percentual ficou em 34,5%. Esses dados confirmam as previsões de que o cenário para o quarto trimestre seria desafiador para o comércio, mesmo com eventos que tendem a movimentar o segmento, como as vendas de Natal.

Palavras-chave: Índice de Confiança do Comércio, recuo, demanda, perspectivas, queda, negócios, empresas, comércio

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