Pela terceira vez, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, deixa de comparecer à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados
No dia 21 de dezembro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, mais uma vez, não compareceu à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. Em um ofício enviado ao presidente da Casa, Arthur Lira, o ministro alegou ser alvo de ameaças proferidas por parlamentares, o que o impede de comparecer ao colegiado. Essa ausência tem gerado críticas e repercussões negativas.
A alegação de ameaças e falta de segurança
No documento encaminhado ao presidente da Câmara, o ministro Flávio Dino reforçou as ameaças que tem recebido por parte de parlamentares e pediu providências quanto à conduta do presidente da comissão, deputado Sanderson. Dino alegou falta de capacidade e de isenção do parlamentar.
Ademais, o ministro solicitou que a reunião fosse realizada em uma comissão geral no plenário da Câmara, repetindo os argumentos usados para não comparecer à última convocação da comissão no dia 24 de outubro.
Reações dos deputados e acusações de crime de responsabilidade
O deputado Sanderson criticou a ausência do ministro e afirmou que ela configura crime de responsabilidade com base no Artigo 50 da Constituição Federal. O parlamentar argumentou que, quando convocados, os ministros de Estado devem comparecer, desde que haja pertinência temática.
No entanto, o ministro Flávio Dino defendeu-se afirmando que algumas manifestações de deputados de oposição à gestão federal equivalem a ameaças contra sua integridade física. Alegou também ter sido orientado a não comparecer à sessão.
A importância das explicações do ministro
Flávio Dino tem sido convocado pela Comissão de Segurança da Câmara para prestar esclarecimentos sobre diversos temas, como os atos golpistas de 8 de janeiro, a regulamentação das armas, invasão de terras e supostas interferências na Polícia Federal. É fundamental que o ministro compareça à comissão e apresente respostas aos questionamentos dos parlamentares.
As explicações do ministro são essenciais para o fortalecimento da transparência e da governabilidade, além de ser uma oportunidade para a sociedade brasileira esclarecer questões relacionadas à segurança pública e às políticas implementadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Conclusão
A ausência do ministro Flávio Dino por três vezes consecutivas na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados tem gerado polêmicas e questionamentos sobre a falta de transparência e diálogo do governo federal. É imprescindível que as autoridades responsáveis tomem as devidas providências para garantir a segurança do ministro e a realização da reunião na comissão, a fim de que sejam sanados os questionamentos e fortalecida a democracia.
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