Protesto de Motofretistas no Centro de Belo Horizonte
No dia 29 de janeiro, motofretistas realizaram um protesto no Centro de Belo Horizonte, reivindicando o pagamento de R$1,50 por quilômetro rodado pelas empresas de aplicativo. O objetivo do protesto foi chamar a atenção das empresas para a necessidade de uma remuneração justa pelos serviços prestados.
Manifestação pacífica
O protesto contou com a participação de pelo menos 50 motociclistas que trabalham para aplicativos. Eles percorreram as praças da Assembleia e Sete, além da Avenida Afonso Pena. Durante o percurso, o trânsito foi parcialmente interditado, mas a manifestação transcorreu de forma pacífica.
Os motofretistas levantaram faixas e cartazes com mensagens que exigiam o pagamento mais justo por parte das empresas de aplicativo. Além disso, eles buscaram conscientizar a população sobre a importância dos seus serviços para a cidade.
Reivindicação por um pagamento adequado
Os motofretistas argumentam que o valor atualmente pago pelas empresas de aplicativo não é suficiente para cobrir os custos e riscos envolvidos na realização dos serviços de entrega. Eles destacam o desgaste das motos, o combustível, os equipamentos de proteção, além do perigo enfrentado nas ruas.
Diante dessa situação, eles exigem que as empresas paguem R$1,50 por quilômetro rodado, alegando que esse valor é justo e adequado para garantir a sustentabilidade do trabalho. Segundo os manifestantes, esse pagamento permitiria uma remuneração satisfatória e mais segura para os motofretistas.
A busca por melhores condições de trabalho
O protesto dos motofretistas em Belo Horizonte faz parte de uma série de manifestações que têm ocorrido em várias cidades do país. Os profissionais estão se organizando para reivindicar melhores condições de trabalho e uma remuneração compatível com os riscos e custos da atividade.
As empresas de aplicativo são vistas como responsáveis por essa situação, já que muitas vezes oferecem valores baixos para os quilômetros rodados e não garantem uma renda mínima satisfatória para os motofretistas.
Contato com as empresas de aplicativo
A reportagem não conseguiu contato com as empresas de aplicativo para obter um posicionamento sobre as reivindicações dos motofretistas. As empresas têm sido questionadas quanto à necessidade de uma política de remuneração mais justa e transparente. Uma discussão sobre esse assunto se faz cada vez mais necessária para garantir uma relação mais equilibrada entre os motofretistas e as empresas que os contratam.
Agora, resta aguardar as próximas ações e manifestações dos motofretistas para saber se as empresas de aplicativo irão responder às suas reivindicações e estabelecer uma nova política de pagamento mais adequada.
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