Policiais da DEAM Nova Iguaçu prendem suspeito de participar de estupro coletivo de adolescente
Nesta quinta-feira (23), a Polícia Civil prendeu Kaua Assis Franco Bragança, de 20 anos, em Nova Iguaçu. Ele é suspeito de fazer parte de um estupro coletivo que ocorreu no início do mês envolvendo uma adolescente de 15 anos. O caso chocou a população local e ganhou grande repercussão por causa das imagens gravadas e divulgadas pelos criminosos que mostravam a vítima desacordada enquanto sofria abusos.
O caso
O caso do estupro coletivo da adolescente de 15 anos ocorreu no início deste mês e causou revolta na comunidade de Nova Iguaçu. O crime chocou a todos não apenas pela crueldade dos atos praticados, mas também pela divulgação das imagens que viralizaram nas redes sociais.
A vítima foi encontrada desacordada após a violência sexual e só tomou conhecimento do ocorrido após a divulgação dos vídeos. Essas imagens, que circularam amplamente no WhatsApp e outras plataformas, mostram a jovem sendo abusada por diversos homens, enquanto outros filmavam e riam da situação.
A prisão do terceiro suspeito
Kaua Assis Franco Bragança é o terceiro adulto a ser preso no caso do estupro coletivo em Nova Iguaçu. Além dele, dois menores foram apreendidos anteriormente e estão à disposição da Justiça.
Kaua estava sendo procurado desde o dia 7, quando foi feito o registro na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). No dia 8, após a prisão de Elivelton Silva Amorim, a polícia conseguiu identificar Kaua e tentou intimá-lo, mas ele fugiu, inclusive pintando o cabelo de preto para evitar ser reconhecido.
Ao ser preso, Kaua prestou declarações à polícia e afirmou que não tinha a intenção de estuprar a vítima, alegando que sua participação foi apenas para "brincar". Segundo ele, todos estavam rindo durante o episódio.
A gravidade do crime
O estupro coletivo é um crime hediondo e extremamente grave. Além do abuso físico, ele causa traumas emocionais profundos na vítima, que muitas vezes sofrem com consequências psicológicas a longo prazo. A exposição da imagem da vítima, como aconteceu nesse caso, também agrava o sofrimento e a violação dos seus direitos.
É fundamental que a sociedade como um todo se una para combater esse tipo de violência. É necessário que a polícia e o sistema judiciário ajam de forma rápida e efetiva na investigação e punição dos culpados. Além disso, é importante investir em medidas de prevenção, educação e conscientização para evitar que casos como esses voltem a ocorrer.
A importância da denúncia
Um fator preocupante nesse caso é que a vítima só foi informada do estupro após a divulgação dos vídeos nas redes sociais. Esse é um triste reflexo da subnotificação desse tipo de crime e da falta de confiança nas autoridades por parte das vítimas.
Denunciar é fundamental! As vítimas de crimes sexuais devem ser encorajadas a buscar ajuda e denunciar seus agressores. É importante que elas se sintam amparadas e seguras para relatar o ocorrido, permitindo que a polícia investigue e tome as devidas providências.
O apoio das famílias, amigos, escolas e demais instituições é essencial para que a vítima sinta-se acolhida e obtenha o suporte necessário para superar o trauma. O trabalho de profissionais especializados em atendimento às vítimas de violência sexual também é fundamental para oferecer todo o suporte necessário durante esse processo.
Conclusão
O caso do estupro coletivo de uma adolescente em Nova Iguaçu chocou a população e trouxe à tona a necessidade de combater esse tipo de crime. A prisão de Kaua Assis Franco Bragança é um avanço na busca por justiça, mas ainda há muito a ser feito.
É necessário que a sociedade se mobilize para evitar que casos como esse se repitam. A punição dos culpados, assim como investimentos em prevenção, educação e conscientização, são essenciais para combater a violência sexual e proteger as vítimas.
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