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Reforma do Imposto de Renda: Congresso mira tributação em 2024 –

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A reforma tributária: o futuro do Imposto de Renda no Brasil

O Congresso Nacional promulgou no dia 20 de dezembro a emenda da reforma tributária, após décadas de discussão. Agora, a segunda etapa será encaminhada ao Congresso em até 90 dias e tem como principal pauta o Imposto de Renda.

A promulgação da emenda é encarada como um fato histórico, com resultados positivos, na opinião de representantes do governo, que buscam um ?sistema mais justo? com os mais pobres.

Em 2024, o Congresso irá se debruçar sobre as mudanças na tributação das rendas das pessoas para ?corrigir distorções?, segundo eles. No entanto, a equipe econômica do governo ainda não divulgou uma proposta para a reforma do Imposto de Renda.

?A reforma do Imposto de Renda vai exigir muita explicação, muita cautela, muita tranquilidade, muito bom senso. Não se resolve de forma irrefletida?, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em aparição recente.

Limites de isenção e alíquotas progressivas

Entre os temas que devem ser abordados para que haja uma transformação na forma como o IR é cobrado hoje estão os limites de isenção para pessoas físicas, IR das empresas, a chamada ?pejotização? de setores da economia, as alíquotas maiores para quem ganha mais e taxação da distribuição de lucros e dividendos das empresas para investidores pessoa física.

Algumas dessas questões já foram levantadas inclusive com a taxação das LIGs e fundos exclusivos, que fazem os ?super-ricos? contribuírem mais com o Imposto de Renda. Também serão discutidas as mudanças nas regras dos Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Importância da reforma do Imposto de Renda

A reforma do Imposto de Renda é de suma importância para o país, pois busca enfrentar as desigualdades existentes no sistema tributário atual. A defasagem na tabela progressiva do Imposto de Renda tem sido um grande problema, pois acaba prejudicando principalmente a classe média, que acaba pagando uma carga tributária maior do que deveria.

Além disso, a tributação das empresas é outro ponto que precisa ser debatido. Hoje, existem várias empresas que se beneficiam da chamada ?pejotização?, onde seus funcionários são enquadrados como pessoas jurídicas para reduzir a carga tributária e os direitos trabalhistas.

Com a reforma do Imposto de Renda, será possível corrigir essas distorções e garantir uma maior justiça tributária.

Impactos econômicos da reforma

Ao promover uma reforma tributária que inclua mudanças no Imposto de Renda, o governo busca uma maior arrecadação para investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.

Aumentar a progressividade do IR, ou seja, cobrar alíquotas maiores para quem ganha mais, é uma forma de redistribuir a renda e diminuir as desigualdades sociais. A taxação da distribuição de lucros e dividendos das empresas para investidores pessoa física também contribui para esse objetivo.

No entanto, é importante que a reforma seja feita de forma cautelosa, levando em consideração os impactos econômicos e sociais, para evitar possíveis distorções e evasões fiscais.

Conclusão

A reforma do Imposto de Renda é uma pauta urgente e necessária para o Brasil. É preciso corrigir as distorções existentes no sistema tributário atual e buscar uma maior justiça tributária. Aumentar os limites de isenção, cobrar alíquotas progressivas e taxar a distribuição de lucros e dividendos são algumas das medidas que podem contribuir para esse objetivo.

No entanto, é fundamental que a reforma seja discutida de forma ampla e democrática, levando em consideração as diferentes perspectivas e interesses envolvidos. Uma reforma mal planejada pode trazer mais problemas do que soluções.

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