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Vereador de Ponta Grossa condenado por rachadinha e assédio sexual renuncia ao cargo alegando problemas de saúde

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O vereador Felipe Passos renuncia ao cargo na Câmara Municipal de Ponta Grossa

O vereador Felipe Passos, do PSDB, anunciou oficialmente sua renúncia ao cargo na Câmara Municipal de Ponta Grossa, localizada na região dos Campos Gerais do Paraná. A decisão foi tomada um dia após a Comissão Parlamentar Processante (CPP) que investigou Passos pedir a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar. Em outubro, o vereador foi condenado na Justiça por assédio sexual e rachadinha, crimes cometidos contra um mesmo homem que trabalhava como seu assessor.

O motivo da renúncia

No ofício de renúncia, Felipe Passos atribuiu sua decisão a "motivos de tratamento de saúde agravante e dedicação ao curso de medicina de período integral na Universidade Estadual de Maringá (UEM)". O vereador, que é cadeirante, mencionou o tratamento de saúde como parte dos motivos, mas não especificou qual problema de saúde o levou a tomar essa decisão.

O parlamentar foi aprovado no curso de Medicina da UEM no segundo semestre deste ano e estava conciliando sua presença nas aulas em Maringá com suas atividades na Câmara Municipal de Ponta Grossa.

O suplente de Felipe Passos

Com a renúncia de Passos, o ex-vereador Maurício Silva, também do PSDB, assume a cadeira deixada pelo parlamentar. No entanto, ainda não há informações sobre quando exatamente Silva irá assumir o cargo na Câmara Municipal, aguardando um retorno por parte da instituição municipal.

A condenação por rachadinha e assédio sexual

No mês de outubro, Felipe Passos foi condenado criminalmente por três acusações, sendo duas delas relacionadas à prática de rachadinha e uma por assédio sexual. A pena para as acusações de rachadinha foi de dois anos e quatro meses de reclusão, enquanto a acusação de assédio sexual resultou em um ano de detenção. Além disso, foi determinado o pagamento de multa no valor de R$ 484,80.

No entanto, a pena de reclusão, detenção e multa foi substituída por prestação de serviços à comunidade, bem como pelo pagamento de um salário mínimo ao Conselho da Comunidade.

A defesa de Felipe Passos argumentou que os valores recebidos pelo vereador eram pagamentos de empréstimos feitos por ele, e não uma prática de rachadinha. Em relação à acusação de assédio sexual, a defesa afirmou que a troca de mensagens entre o vereador e o assessor foi recíproca, apresentando a existência de fotos que comprovariam essa alegação, embora as imagens não tenham sido fornecidas à imprensa.

Conclusão

A renúncia do vereador Felipe Passos ao cargo na Câmara Municipal de Ponta Grossa ocorre após a Comissão Parlamentar Processante pedir sua cassação por quebra de decoro parlamentar. A renúncia foi atribuída ao tratamento de saúde agravante e à dedicação integral ao curso de medicina na UEM. A condenação do vereador pelos crimes de rachadinha e assédio sexual continua gerando polêmica, com a defesa argumentando pela inocência do parlamentar. O suplente Maurício Silva assumirá a cadeira, aguardando a definição do momento em que acontecerá a posse.

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