Moradores de condomínio atingido por explosão no RS passam a noite em salão de festas; 6 prédios seguem interditados

Moradores de condomínio atingido por explosão em Porto Alegre passam a noite em salão de festas

No início da madrugada desta quinta-feira (4), um condomínio em Porto Alegre foi atingido por uma explosão, deixando nove pessoas feridas, duas delas em estado grave. Como resultado, os moradores das torres afetadas tiveram que passar a noite no salão de festas do local, devido às interdições e à falta de segurança causada pelo incidente.

A explosão ocorreu na torre 10 do condomínio, afetando a estrutura e causando o colapso de um piso, comprometendo também o andar superior. Devido aos danos estruturais, seis torres ao redor da torre 10 permanecem totalmente interditadas, enquanto as outras 16 torres foram liberadas para os moradores.

Após o incidente, perícias foram realizadas para investigar a causa da explosão. Suspeita-se que o vazamento de gás GLP de um fogão no terceiro andar da torre 10 tenha sido a origem do acidente. A onda de choque da explosão estilhaçou as vidraças até o quarto andar, sugerindo que o vazamento começou nesses andares e se espalhou para os inferiores.

O vazamento de gás em um fogão também é considerado uma possível explicação devido à falta de gás registrada no dia anterior ao incidente. Acredita-se que alguém possa ter deixado o registro do fogão aberto, permitindo que o gás vazasse e se acumulasse no apartamento, tornando-o altamente explosivo.

O comandante regional metropolitano do Comando Rodoviário da Brigada Militar, Ricardo Mattei, ressaltou que uma pequena centelha é suficiente para causar a explosão de uma mistura de gás inflamável como o GLP. Essa centelha poderia ser gerada por diversos fatores, como a parte elétrica, tecidos, roupas, celulares, entre outros. Mattei também enfatizou que a explosão foi tão potente que causou estragos significativos na estrutura do prédio.

Enquanto os moradores aguardam a conclusão das perícias e a possibilidade de retorno aos apartamentos, eles foram cadastrados pela prefeitura para serem encaminhados a pousadas ou albergues. No entanto, muitos escolheram ficar na casa de parentes ou amigos, enquanto alguns decidiram dormir no salão de festas do condomínio devido ao medo de furtos em suas residências.

Para garantir a segurança de todos os moradores, a construtora do condomínio será responsável por realizar uma análise da estrutura do prédio afetado. Essa avaliação indicará se será possível reconstruir o edifício ou se ele precisará ser demolido. Enquanto isso, um local provisório será providenciado pelo condomínio para abrigar os moradores até que uma decisão final seja tomada.

O condomínio, que possui cerca de 440 apartamentos, está localizado na Rua Inocêncio de Oliveira Alves, próximo à Rua João Fázio Amato. Enquanto aguardam mais informações sobre o retorno às suas residências, os moradores terão que enfrentar a falta de água e gás nas torres afetadas para que as equipes técnicas possam realizar os testes necessários.

Conclusão

A explosão ocorrida no condomínio em Porto Alegre causou transtornos para os moradores, que tiveram que passar a noite no salão de festas do local. As investigações apontam que o vazamento de gás em um fogão foi a provável causa do acidente, o qual afetou a estrutura do prédio e deixou diversas torres interditadas.

Enquanto as perícias são concluídas e a análise da construtora é feita, os moradores terão que aguardar em locais temporários até que seja determinado se será possível reconstruir o edifício ou se ele terá que ser demolido. A situação também destaca a importância de seguir corretamente as medidas de segurança ao lidar com o gás de cozinha, a fim de evitar acidentes graves como esse.